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sábado, 28 de maio de 2011

Será que tem fim a saga do concurso da PRF e PF?!



Olá pessoal!!

Quem já leu os posts anteriores sabe que estou aguardando o fim da suspensão do concurso nacional da PRF de 2009.
Bom... vou contar pra vcs como foi minha “preparação” pra esse concurso.

Em 2007 comecei estudar para os concursos da PRF e PF. Entretanto, durante um tempo eu achava que a prova da PF era muito concorrida e havia muito mais matéria pra estudar e, consequentemente, seria quase impossível conseguir uma aprovação neste concurso. Mesmo assim continuei estudando as matérias que estavam no conteúdo programático dos concursos anteriores da PF e da PRF.
Em 2008 saiu aquele concurso da PRF regional (MT e PA). Eu não estava bem preparado, logo, não me classifiquei bem.
Em 2009, durante o 1º semestre do ano, eu comecei a estudar mais focado para a PRF (CTB, Resoluções do CONTRAN).
Daí no meio do ano saiu o edital do concurso da PF. Aí me veio a dúvida: Pra qual cargo vou fazer? Agente ou Escrivão?
O que eu queria mesmo era o cargo de Agente. Contudo, havia o dobro de vagas para o cargo de Escrivão. Então, no quesito CONCORRÊNCIA minha preferência foi voltada para o cargo de Escrivão. Mesmo sendo formado em Contabilidade (matéria cobrada para o cargo de Agente), como eu não tinha estudado ainda nada de Economia (disciplina cobrada também para o cargo de Agente), eu achei que iria me sair melhor nas matérias que estavam sendo cobradas para o cargo de Escrivão (Arquivologia, por exemplo). Então dei uma lida numas apostilas de arquivologia (me pareceu ser uma matéria fácil), então pensei comigo:
“Já que não sei nada de Economia, nem de arquivologia, acho que vou fazer a inscrição para o cargo de Escrivão porque, o número de vagas é bem maior.”
Assim, fiz a escolha mais estúpida da minha vida. Na prova de Escrivão teve um monte de questões “cabulozíssimas” de informática (redes de computadores, pacotes UDP num sei o que lá, um negócio de VPN), enquanto que na prova de Agente caiu o feijão com arroz da informática. Na parte de arquivologia da minha prova eu deixei muita coisa em branco, pois eu tinha lido pouco sobre o assunto, então, mesmo que achasse que sabia a questão, eu não tinha certeza pra arriscar. As questões de Contabilidade da prova de Agente eu faria um média boa de pontos. Enfim... se na na prova de escrivão eu fiquei por 3 pontinhos da nota de corte, se eu tivesse feita para Agente eu teria acertado muito mais questões e teria ido pro Teste Físico. Mas fazer o quê? Se vc ficar pensando: "SE tivesse acontecido isso...  SE eu fizesse aquilo... vc acaba enlouquecendo.
            Só que antes de sair a colocação com as notas eu tava achando que iria ser chamado pro teste físico, pois minha nota tinha sido bem superior as notas dos classificados no concurso de 2004. Pelo gabarito  provisório eu tinha feito 65 pontos. E depois com todas as alterações que teve até o gabarito definitivo eu fiquei com 73. Então, antes de sair a classificação e convocação para o TAF, eu estava com a esperança de ser chamado. Aí eu fui treinando pro TAF (Barras, Natação 3x por semana, corrida), e meio que “esqueci” do concurso da PRF que já estava próximo do dia da prova. Acho que eu já estava tão cansado de estudar pra concurso que tomei como verdade o fato que eu seria chamado (porque se eu não fosse chamado eu tava ferrado, pois não iria dar tempo de estudar pra PRF), além de não querer admitir a hipótese de não me classificar.
            Aí veio o dia que saiu o resultado provisório com a nota dos candidatos classificados. Pensa numa decepção!!!! Fiquei sem chão. Aquele concurso tinha acabado pra mim. Fiquei muito desanimado.
            Depois de uns dias voltei estudar pro concurso da PRF. Fui fazer a prova achando que não ia dar em nada esse concurso, ainda perturbado pela reprovação na PF. Só que acabei me classificando melhor que eu estava esperando. Eu acabei é dando um pouco de sorte, pois houve muitas desclasisficações em virtude de os candidatos não atingirem o mínimo de pontos em determinadas matérias. Assim, vários candidatos que fizeram mais ponto que eu foram desclassificados. Tinha escolhido minha vaga no Paraná (lá são 190 vagas). Fiquei classificado na colocação 300 e pouco. Aí comecei me animar novamente. Quando saiu a nota da redação, aí eu me animei de vez. Fui muito bem (segundo a Funrio), e acabei subindo umas cem posições. Agora já estava na colocação 200 e pouco, bem perto das 190 vagas.
            Só que, pra variar, como eu sou o maior azarado entre os concurseiros. Quando parece que a coisa vai dar certo...sempre acontece alguma coisa.
            Daí o resto da história vcs já sabem né (Um bando de FDP que fraudaram a prova..., concurso suspenso há 1 ano e meio..., processo judicial que nunca tem fim).

Bom... de lá pra cá venho estudando com uma regularidade razoável. Fiquei uns 3 meses meio parado em virtude de problemas de saúde, mas agora to num ritmo bom de estudos. Hoje, tenho uma base muito mais consistente das matérias que estão no conteúdo programático do concurso da PF e me sinto preparado para ser aprovado quando o concurso da PF sair. Espero mesmo, e estou certo que vou conseguir, pois tenho trabalhado muito pra isso!!

Esse negócio de concurso público é “cabulozo”. As vezes a gente acha que foi bem e depois vê que foi mal. As vezes a gente acha que foi mal, e nem foi tão mal assim. As vezes vc deixa de fazer um concurso, e depois vê que a prova estava fácil e que foram chamados todo mundo que fez o mínimo de pontos necessário.

Então é isso.... Enquanto a presidenta não libera o próximo concurso, vamos seguir estudando pra PF e vou esperar pra ver se o final da saga do concurso da PRF 2009 termina com final feliz, porque já tá na hora da sorte começar a sorrir pra mim né!!

Abraços!!